Restaurantes de BH são premiados por vendas no Festival Gosto da Amazônia

A equipe do D´Artagnan recebeu um kit com o pirarucu selvagem e mochila térmica

Os campeões de vendas do pirarucu selvagem e de manejo sustentável da Amazônia foram premiados em Belo Horizonte. Os garçons, cozinheiros e gerentes dos restaurantes Peixe Frito, no Santo Agostinho, e D´Artagnan, no Lourdes, tiveram o trabalho reconhecido com uma mochila térmica do Gosto da Amazônia e um corte do peixe. No total, foram 2,5 toneladas de pirarucu consumidas na capital mineira durante o Festival, que aconteceu de 25 de março a 10 de abril.

O proprietário do restaurante Peixe Frito, Roberto Schons, conta que a equipe trabalhou empenhada para garantir as vendas. Além dos atributos sustentáveis do pirarucu, ele conta que a qualidade do peixe facilitou o trabalho.

A equipe do restaurante Peixe Frito comemorou o bom desempenho no Festival BH

“É um produto que é só oferecer que vende. Ficou muito bom o prato e não tive nenhuma reclamação dos clientes. Tivemos um aproveitamento excelente no Festival”, aponta Roberto, que serviu as tiras de filé de pirarucu empanado com farinha panko ao molho verde.

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Tiras de filé de pirarucu empanado com farinha panko ao molho verde do Peixe Frito | Foto: Ricardo D´Angelo

Já no D´Artagnan, a chef Marise Rache revela que se surpreendeu pessoalmente com o sabor do pirarucu selvagem. Para o Festival, ela criou o lombo de pirarucu grelhado ao melado de cana, limão e gengibre, acompanhado de palmito pupunha, salsinha e manteiga de garrafa.

“Estamos muito felizes com o resultado do Festival. Conhecer o pirarucu selvagem e sustentável da Amazônia foi uma grata surpresa. Ele tem um sabor incrível, sem gosto de terra, como alguns peixes de rio. Merece ser chamado de bacalhau do Brasil”, destaca Marise.

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Lombo de pirarucu grelhado ao melado de cana, limão e gengibre do D´Artagnan | Foto: Ricardo D´Angelo

Com sucesso de público em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o Festival visa promover o consumo consciente. Todo esse trabalho ao longo de duas décadas tirou o pirarucu da lista de animais em extinção e contribui para a conservação de mais de 11 milhões de hectares da Floresta. A atividade ainda gera renda e melhoria de qualidade de vida para as comunidades indígenas e ribeirinhas.

O próximo Festival Gosto da Amazônia já tem data e local confirmados, e acontecerá de 20 de maio a 05 de junho, em Recife.

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