CAMPEÕES DE VENDA DO FESTIVAL GOSTO DA AMAZÔNIA SÃO PREMIADOS EM SÃO PAULO

Equipe do Le Jazz

O engajamento das equipes foi essencial para o sucesso nas vendas do pirarucu – 15.01.2021 – Por Marina Rabello

O Festival Gosto da Amazônia, que ocorreu de 19 de novembro a 05 de dezembro, em São Paulo, realizado em parceria com a Revista Prazeres da Mesa, foi um sucesso. Durante os 17 dias de evento, que foi prorrogado devido à alta procura, foram vendidos 1.500 quilos de pirarucu de manejo sustentável, saboreados por cerca de cinco mil pessoas nos mais de 30 restaurantes participantes. O engajamento e interesse das equipes em fortalecer o manejo sustentável do pirarucu foi essencial para estes resultados, e por isso, o Gosto da Amazônia premiou, na última quinta-feira (14), as brigadas dos restaurantes vencedores do Festival, NB Steak e Le Jazz, com um kit com mochila térmica personalizada e uma peça de barriga de pirarucu. Recordistas, a casa de churrasco e a brasserie venderam, juntas, mais de 500 quilos de peixe.

Garçom campeão de vendas do NB Steak, Oziel Freire é sempre convocado para apresentar as novidades aos clientes, porque é bom contador de histórias. E o pirarucu Gosto da Amazônia recebeu atenção especial dele, que se preocupa com as notícias sobre o desmatamento da floresta. “Me senti muito feliz de contribuir, com o meu trabalho, para a conservação da Amazônia, que é um patrimônio nosso. Espero que ocorram outros festivais, para a gente trabalhar mais junto. Parceria é sempre bom!”, afirmou.

Oziel Freire, garçom campeão de vendas do NB Steak

Trabalhando pela primeira vez com o pirarucu, o garçom se surpreendeu com o grande interesse do público pela novidade. “Todos gostaram muito de conhecer a história do manejo, e de saber que estão apoiando um projeto tão bacana. E se atraíram muito pela foto do prato também, porque a peça do peixe é alta, imponente”, relatou. O prato servido no Festival – pirarucu grelhado ao molho de tucupi – entrou para o cardápio da casa, e segundo o gerente da unidade Faria Lima, Geraldo Camini, somente lá, estão sendo vendidos entre 60 e 80 quilos de pirarucu por semana.

Prato do Le Jazz: barriga de pirarucu à meuniere com arroz de jasmin e vagem. Foto: Lucas Terribili

No Le Jazz de Pinheiros, que tem apenas 28 lugares, e teve o maior número proporcional de vendas entre as unidades da brasserie, o gerente Robério Queiroz comemorou orgulhoso o bom resultado. “Acho que conseguimos o êxito muito por conta da seriedade da brigada, e da excelente qualidade do produto. Demos muita ênfase ao prato, porque o nosso cliente gosta de novidade”, explicou. Segundo Robério, a equipe estava com os atributos socioambientais do pirarucu de manejo, que contribui para a conservação de 8 milhões de hectares de floresta em áreas protegidas, como terras indígenas e reservas extrativistas, na ponta da língua.

“Cada vez mais o público está preocupado com a sustentabilidade do planeta, e a nossa brigada se preparou para explicar com propriedade como o manejo do pirarucu contribui para a conservação da Amazônia. Nós gostamos muito de trabalhar com produtos que tem história”, declarou. Durante o Festival, o pirarucu foi o peixe mais vendido, superando as opções de peixe do dia, com as quais a brasserie trabalha há 10 anos.

Prato do NB Steak: Pirarucu na brasa com caldo de tucupi (caldo da mandioca brava). Foto Ricardo Castilho Jr.

Houve ainda prêmios especiais para os chefs dos restaurantes Aizomê, pelo uso criativo do peixe, e do Veríssimo, pela votação do público. Os chefs premiados foram convidados a acompanhar a pesca do manejo sustentável do pirarucu, no Amazonas, no segundo semestre deste ano.