Conheça os novos restaurantes que servem o pirarucu selvagem e sustentável Gosto da Amazônia

Em Goiânia, o grupo IZ, aposta em diferentes receitas, como o pirarucu selvagem com purê de banana, tartar de banana e paçoca de rabada | Foto divulgação

O potencial gastronômico do pirarucu selvagem e sustentável da Amazônia é destacado por cozinheiros e chefs de todo o Brasil. Não à toa, no primeiro trimestre de 2024, novos restaurantes introduziram em seus cardápios o peixe, acreditando nos pilares da sustentabilidade e do comércio justo, através do trabalho das mais de 200 comunidades envolvidas no Coletivo Pirarucu.

Em São Paulo, o premiado chef Rodrigo Oliveira, do Mocotó, em Vila Medeiros e Vila Leopoldina, acaba de fazer testes com o pirarucu e inseri-lo no cardápio. O restaurante familiar, que começou ainda na década de 1970 por José de Almeida (pai de Rodrigo), tem influências nordestinas e privilegia a gastronomia brasileira. Por esse motivo, o gigante amazônico foi bem recebido na casa, com a criação de pirarucu assado com crocante de castanha-do-Pará e torresmo, servido com mandioca cozida e vinagrete de feijão fradinho.

Em São Paulo, o premiado restaurante Mocotó serve opirarucu Gosto da Amazônia Foto: Divulgação

Em Goiânia, o grupo IZ, que concentra sete estabelecimentos na capital, também aposta no Gosto da Amazônia. Em um primeiro momento, o chef Ian Baiocchi, vencedor do Prêmio Prazeres da Mesa 2023, realizou testes com o pirarucu GA, a fim de elaborar pratos e petiscos, extraindo todo o potencial gastronômico do peixe. O resultado foi apresentado em um jantar com cardápio repleto de pedidas com o insumo e clientes cativos.

As inúmeras criações de Ian vão do couvert ao principal, passando pela manteiga de moqueca e o rillette de pirarucu. As entradas contam com o pirarucu defumado pastel, maçã verde, ovas de mujol, castanha de baru; tartar de pirarucu, alga nori, picles de cebola roxa, flores. Entre os principais, tortelli de pirarucu, nage de curry, polvo, furikake de shissô. Pirarucu com gremolata de camarão, pupunha na brasa, caramelo de banana, tucupi; e a barriga de pirarucu na brasa ragu de chuchu, doce de mamão, arroz frito com pequi.

No cardápio do Enttres Cocina, está em cartaz o tartar de pirarucu com o purê de banana da terra, azeite de ciboulette, paçoca de rabada, um clássico do chef Ian Baiocchi, readaptado com o gigante amazônico.

Saiba onde encontrar pirarucu em Brasília e Goiânia.

Em Poços de Caldas, a Casa Minerva, já parceira do Gosto da Amazônia, ganhou uma filial no Cristo Redentor, ponto turístico na cidade. O chef Otávio Leite levou para lá uma moqueca de pirarucu e conta que o prato tem feito sucesso entre os visitantes.

Casa Minerva Poços | Lombo de pirarucu selvagem e sustentável preparado na brasa, servido com pupunha e banana da terra grelhados | Foto Divulgação

Um dos restaurantes mais disputados de Holambra, o Casa Bela voltou a comercializar o nosso pirarucu. O grupo participou do Festival Gosto da Amazônia e, desde então, o chef Victor Lopes prepara o lombo de pirarucu selvagem, servido às natas e guarnecido com couscous marroquino com vegetais e banana da terra.

Saiba onde encontrar o nosso pirarucu em Poços de Caldas e interior de São Paulo.

Conhecido em Brasília pela comida de boteco de excelência, o chef Tonico Lichtsztejn conta que se encantou com a barriga de pirarucu preparada na parrilla e no pit smoker do concorrido Superquadra Bar, na quadra 404 Norte. “Como a barriga é entremeada de gordura, o peixe fica muito suculento, tem um resultado excelente”, descreve o chef.

Saiba onde encontrar o nosso pirarucu em Brasília.

O chef Tonico, do Superquadra Bar, em Brasília, prepara o pirarucu no pit smoker e na parrilla. Foto: Divulgação

 

O diferencial do nosso peixe

Oriundo de comunidades indígenas e ribeirinhas, o peixe Gosto da Amazônia tem como pilares o comércio justo e a manutenção das populações locais e da Floresta. Esse trabalho foi iniciado há 20 anos, pelo Instituto Mamirauá e hoje envolve mais de 200 comunidades participantes do Coletivo do Pirarucu. O desafio é comercializar o peixe fora do Amazonas e, com essa missão, o Gosto da Amazônia vem trabalhando há cinco anos.

A expansão dos pontos de venda do peixe manejado por comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia é missão do Gosto da Amazônia, que possui distribuidores em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Recife, João Pessoa e interior de São Paulo. Participe você também da transformação da Floresta, protagonizada por comunidades locais.

Peça já o seu peixe, clique aqui.