Festival Gosto da Amazônia é prorrogado até 16 de abril

Pesqueiro Lambari - Poços de Caldas | Lombo de Pirarucu com crosta de bacon e farinha panko, acompanhado de batata ao murro com alecrim e tomate holandês . Foto: Divulgação

Devido ao sucesso de público e vendas, o Festival Gosto da Amazônia será estendido até o dia 16 de abril. São 60 restaurantes participantes em Atibaia, Poços de Caldas, Campinas, Jaguariúna e Holambra, servindo pratos e petiscos inéditos com o pirarucu selvagem, legal e de manejo sustentável do Gosto da Amazônia.

Confira a lista completa de participantes e pratos aqui.

Em Poços de Caldas, Antonio Donizette, do Pesqueiro Lambari, conta que tem recebido novos clientes por conta do Festival. Como o restaurante fica em área rural, ampliar a visitação e atrair público é sempre um desafio para o negócio. Para o Festival, os cozinheiros criaram um “pirarucu à mineira”, com crosta de bacon e farinha panko, acompanhado de batatas ao murro com alecrim e tomate holandês.

“Estamos muito felizes com o resultado. Até nos surpreendeu o interesse do público, que fez questão de visitar o restaurante, pedir o pirarucu e aprovar o peixe. Pretendemos mantê-lo no cardápio”, declarou Antônio.

Jangada – Campinas | Filé de Pirarucu grelhado com molho de limão e purê rusticidade de cabotia

Em Campinas, o Festival tem feito sucesso em grandes redes, como é o caso do Jangada. O maitre José Cláudio de Carvalho, conta que a aceitação do pirarucu tem sido boa no restaurante, com o peixe grelhado ao molho de limão e purê rusticidade de cabotiá.

“Todos têm elogiado o prato. É leve, com bastante sabor, e ideal para o almoço ou jantar. Além do purê, sugerimos legumes grelhados e fica ótimo”, conta José Claúdio.

Martin Holandesa – Holambra | Steak de lombo de pirarucu selvagem com risoto de cupuaçu

Com proposta sustentável, o tradicional restaurante Martin Holandesa, em Holambra, ainda não tinha no cardápio o pirarucu Gosto da Amazônia. Como relembra o chef David Augusto, foi uma grata surpresa conhecer as atividades de manejo e conservação da Floresta, em uma apresentação em Atibaia.

“O pirarucu veio para agregar ainda mais. Apostamos no projeto pelo cuidado com a Amazônia e pelo manejo correto – que respeita os períodos de pesca – além de envolver as comunidades indígenas e ribeirinhas. Mas não é só isso: o peixe tem sabor incrível, único, e tem tido ótima aceitação entre os clientes”, garante o chef David, que criou o steak de lombo de pirarucu selvagem com risoto de cupuaçu, servido com molho do verdadeiro guaraná amazônico.

Bar da Grotta – Atibaia | Pirarucu selvagem confitado no sous vide e salteado na manteiga, farofa de maracujá com farinha d’agua e manteiga de garrafa, bisque de camarão com leite de coco

Em Atibaia, Gerson Barbosa, do Bar da Grotta, tem como foco a charcutaria e a carne suína, mas decidiu inovar com o pirarucu selvagem e sustentável do Gosto da Amazônia. Para o Festival, criou o peixe confitado no sous vide e salteado na manteiga, farofa de maracujá com farinha d’água e manteiga de garrafa, bisque de camarão com leite de coco, panceta maturada da grotta, tuille de tapioca com wassabi e broto. No feriado de Páscoa, planeja ainda servir uma moqueca de pirarucu.

“Trouxemos o pirarucu para proporcionar uma experiência alternativa para nossos clientes”, afirma Gerson.

Botequim da Estação – Jaguariúna | Lombo de pirarucu grelhado servido à moda Botequim

Em Jaguariúna, Thomas, do Botequim da Estação, tem observado boa aceitação dos clientes com o lombo de pirarucu grelhado servido à moda botequim, acompanhado de salada de rúcula, tomate e cebola, arroz à grega, farofa portuguesa, mandioca cremosa e molho tártaro.

“O pirarucu é muito saboroso e pelo fato de ser sustentável ajuda na aceitação do público”, destaca Thomas.

Coletivo do Pirarucu

O Festival Gosto da Amazônia é fruto do trabalho do Coletivo do Pirarucu, representação de manejadores e manejadoras de pirarucu sustentável organizados que contam com parcerias estratégicas para garantir a vigilância de rios e lagos nas comunidades indígenas e ribeirinhas da Floresta Amazônica. Saiba mais.

Manejo do pirarucu selvagem na Amazônia. Foto Adriano Gambarini