Publicado em: 29.03.2024. Por: Renata Monty
O Gosto da Amazônia foi convidado para a Jornada da Associação Nacional de Restaurantes, realizada de 19 a 20 de março, no Auditório W Torre das Nações Unidas, em São Paulo. O responsável pelas ações de marketing e promoção da marca, Sérgio Abdon, falou sobre a importância do uso de produtos sustentáveis e de comércio justo para uma plateia de 200 pessoas. O intuito foi divulgar a marca coletiva Gosto da Amazônia para donos de bares e restaurantes na capital paulista.
“A presença do Gosto da Amazônia em eventos do setor de bares e restaurantes é sempre uma oportunidade para divulgarmos os atributos gastronômicos e sustentáveis do pirarucu selvagem de manejo e de incentivarmos que novos restaurantes utilizem o produto em seus cardápios. No caso da Jornada ANR, onde o tema ESG foi destaque em um dos painéis, os impactos ambientais, sociais e econômicos do manejo do pirarucu tiveram grande aderência ao debate”, destacou Sérgio Abdon.
Na mesa com o tema “Práticas sustentáveis em Food Service”, com mediação de Ana Famá, do Urbano Vitalino, foram apresentadas ações inovadoras que agregam alimentação e sustentabilidade, ao lado de Rodrigo Oliveira, sócio executivo da Villa Camarão, e Valéria Quaglio, presidente da Caminho Suave SocioAmbiental.
Para o diretor executivo da ANR, Fernando Blower, a presença do Gosto da Amazônia representou um exemplo marcante de como o setor de restaurantes pode impulsionar ações de comércio justo e sustentáveis.
“Aqui temos a junção da transformação social, sustentabilidade e qualidade do produto, tendo a gastronomia como canal de consolidação ideal dessas percepções. Ações como a do projeto “O Gosto da Amazônia” criam a possibilidade de harmonizar a preservação da biodiversidade com o crescimento econômico. Foi uma honra para nós poder compartilhar tanto conhecimento”, afirmou Fernando.
Sobre o Gosto da Amazônia
O Gosto da Amazônia é uma marca coletiva criada há 5 anos, que representa mais de 200 comunidades manejadoras, que fazem parte do arranjo comercial e produtivo liderado pela ASPROC (Associação de Produtores de Carauari), responsável pela venda do produto para todo o Brasil.
A marca defende e pratica o comércio justo, pagando em média aos manejadores cerca de 60% a mais pelo peixe do que os frigoríficos da região, e contribui para a conservação de mais de 11 milhões de hectares da Floresta, gerando renda e melhoria de qualidade de vida para as comunidades indígenas e ribeirinhas.
A estratégia de lançamento do Gosto da Amazônia no mercado está baseada na aproximação com chefs e restaurantes, viagens às regiões de manejo, participação em eventos gastronômicos e realização de festivais em capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife.
Confira as receitas com o pirarucu selvagem e sustentável Gosto da Amazônia.
O manejo sustentável do pirarucu
O manejo sustentável do pirarucu consiste na vigilância, durante o ano inteiro, dos ambientes naturais onde o peixe habita, e sua pesca segue as seguintes regras: é realizada apenas no período da seca, entre setembro e novembro, respeitando o ciclo reprodutivo da espécie; somente podem ser pescados indivíduos acima de 1,5 metro, e o Ibama autoriza a pesca de apenas 30% da população adulta de pirarucu em cada lago em que ocorra o manejo – ou seja, garante o crescimento progressivo da população de peixes.
Graças ao manejo, o pirarucu voltou a habitar grande parte das várzeas amazônicas e sua
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