PIRARUCU DE MANEJO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA ESTREIA EM BRASÍLIA COM PRATOS CRIATIVOS

Lombo de pirarucu é explorado de diversas formas no menu do Patú Anú, em Brasília. Foto Divulgação

O pirarucu selvagem de manejo sustentável acaba de aportar em Brasília. E estrela pratos descomplicados e criativos, para pedir em casa. O tradicional bufê Patú Anú, com duas décadas de experiências gastronômicas, entrega kits com o peixe já preparado e embalado a vácuo, com a técnica de sous vide, que “mantém o frescor, sem perder o sabor”, explica a chef Ivana Gasparotto.

“O pirarucu é o bacalhau brasileiro, tem uma consistência maravilhosa. Desde 99, trabalho com o peixe, mas era difícil ter acesso. Hoje, felizmente, ele chega para gente com o selo de origem sustentável”, elogia a chef.

No menu do Patú Anú, estão receitas como o pirarucu com banana da terra, que leva o lombo grelhado, com pirão de páprica e farofa crocante de castanha do Pará. Tem ainda o bobó desconstruído, o lombo maçaricado, servido com purê de mandioca com azeite de dendê, creme de leite de coco com azeite de dendê e brunoise de azeite de pimentas. Os kits com os pratos podem ser encomendados pelo Instagram (@patuanu) ou pelo Whatsapp: (61) 8609-3239. “Basta descongelar com água quente e servir”, esclarece a chef.

Prato do Patú Anú em crosta de castanha do Brasil. Foto Divulgação

Já o Armazém Origens, um simpático quiosque especializado em pratos e produtos da siocobiodiversidade, na Asa Norte, criou a linguiça e a alheira de pirarucu. Como explica um dos sócios, Fábio Cidrin, o peixe é um dos carro-chefes do cardápio e é servido assado na brasa ou em forma de embutido.

O quiosque Armazém Origens serve o pirarucu de manejo sustentável. Foto: Milton Nascimento

“A alheira tem uma história de luta e resistência, assim como o pirarucu de manejo sustentável. Propusemos, assim, uma nova composição deste prato com sabores dos povos tradicionais e originários da América do Sul”, comenta Cidrin.

Enquanto a linguiça é produzida com o peixe cru, a alheira é feita do pirarucu cozido com tucupi (caldo da mandioca brava), coentro, azeite, pão e outros condimentos, explica Fábio. A receita original, que leva aves e pão, teria sido criada por judeus refugiados em Portugal, entre os séculos XV e XVI. Como na cultura judaica não se come carne de porco, os judeus produziam seus “enchidos” utilizando aves para disfarçar os inquisidores.

A alheira de pirarucu, criação do Armazém Origens em Brasília. Foto Milton Nascimento

No Armazém, os pratos podem ser retirados no local e também ser entregues em casa, mediante encomenda pelo telefone: (61) 996-490-685. Onde: Asa Norte Comércio Local Norte 206, Brasília, Distrito Federal, Brasil.