Festival Gosto da Amazônia chega ao Sul de Minas e interior de SP

Beco | Poços de Caldas
Becco - Poços de Caldas | Pirarucu grelhado na manteiga de garrafa acompanhado de mousseline de ervilha e hortelã, vinagrete de caju e picles de cebola roxa com canela

Depois de passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Belo Horizonte, o Festival Gosto da Amazônia aporta no Sul de Minas e interior de São Paulo. De 24 de março a 09 de abril, cerca de 60 bares e restaurantes de Poços de Caldas, Atibaia, Campinas, Holambra e Jaguariúna servirão um prato inédito com o pirarucu selvagem e de manejo sustentável da Amazônia. Em Atibaia, o Festival conta também com a parceria do Supermercados Convém, que venderá o pirarucu selvagem do Gosto da Amazônia para os seus clientes prepararem receitas especiais em casa.

CONFIRA A LISTA DE PARTICIPANTES E PRATOS

Com sabor suave, posta alta, carne tenra, clara e sem espinhas, o pirarucu selvagem, gigante da Amazônia que chega a três metros e 200 quilos, é o maior peixe de escamas de água doce do mundo. Alguns pratos servidos chamam atenção pela criatividade e sabor, reforçando toda a versatilidade do pirarucu na gastronomia.

7 Ervas – Atibaia | Pirarucu marinado, assado em baixa temperatura e selado na manteiga de ervas. Acompanha risoto de pitaya e caramelo de alho.

“Os festivais têm a importância de comunicar os atributos do pirarucu sustentável. Permitem que as pessoas conheçam o peixe e possam compreender que estão experimentando um produto de sabor único, mas também tendo um consumo consciente. O evento torna conhecido o pirarucu, e o público está contribuindo tanto para a conservação dos recursos naturais da Amazônia como para a melhoria da qualidade de vida das comunidades indígenas e ribeirinhas.”, destaca Adevaldo Dias, colaborador da ASPROC (Associação dos Produtores Rurais de Carauari) e presidente do Memorial Chico Mendes.

Pobre Juan – Campinas | Barriga de pirarucu servida com farofa crocante na manteiga de garrafa, arroz de coco com castanha-do-pará, purê de banana e molho de moqueca

Além das suas qualidades gastronômicas, o manejo do pirarucu selvagem, praticado no estado do Amazonas, permitiu que o peixe não fosse extinto e atualmente contribui para a conservação de mais de 11 milhões de hectares da Floresta. A marca “Gosto da Amazônia – sabor que preserva a Floresta” enaltece os principais valores defendidos e praticados pelas instituições envolvidas no projeto: preservação do meio ambiente, comércio justo, desenvolvimento econômico e social sustentável. Tudo isso, claro, temperado com o sabor único dos produtos da Amazônia.

Sobre o manejo sustentável do pirarucu:

O manejo de pirarucu selvagem beneficia indígenas e ribeirinhos do Coletivo do Pirarucu | Foto Bernardo Oliveira

O manejo do pirarucu começou a ser implementado em 1999, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, e hoje é realizado por populações tradicionais da Amazônia em Unidades de Conservação, terras indígenas e territórios com acordos de pesca devidamente autorizados pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Para que tudo funcione de maneira adequada, o manejo sustentável obedece a três regras básicas, além de estar baseado na vigilância dos rios e lagos da Floresta Amazônica durante todos o ano, para se evitar pesca predatória e outras atividades ilegais:

  • A pesca é realizada apenas no período da seca, entre setembro e novembro, respeitando o ciclo reprodutivo da espécie.
  • Só podem ser pescados pirarucus acima de 1,5 metro.
  • O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autoriza a pesca de apenas 30% da população adulta do pirarucu em cada lago em que ocorra o manejo – ou seja, garante o crescimento progressivo da população de peixes.

O Gosto da Amazônia é fruto da cooperação internacional entre o governo do Brasil e dos EUA, executada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e Serviço Florestal dos EUA (USFS), com recursos da Agência para Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID) e participação da Operação Amazônia Nativa (OPAN), Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), Memorial Chico Mendes (MCM), Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC), Associação dos Comunitários que trabalham com Desenvolvimento Sustentável no Município de Jutaí (ACJ), Instituto Juruá e Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SINDRIO).

Mad Max – Atibaia | empanado e frito, molho tártaro, alface, camarões grelhados, azeite aromatizado, cebola roxa e pão brioche

SERVIÇO:

Festival Gosto da Amazônia

Data: de 24 de março a 09 de abril de 2023.

Saiba mais: https://gostodaamazonia.com.br/festival